THE DOOMSDAY KEY, de James Rollins
DIFEL
DEAD MAN'S FOOTSTEPS, de Peter James
GóTICA
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A ESPADA DE AVALON, Marion Zimmer Bradley
Novidade Julho 2010
Na Idade do Bronze, muito antes dos acontecimentos ocorridos em As Brumas de Avalon, o jovem Mykantor, destinado a ser rei, é raptado e vendido como escravo. Comprado por um príncipe ferreiro, aprenderá com ele os fundamentos da liderança, mas a sua ausência precipitará Avalon nas mais cruas lutas de poder.
A Espada de Avalon é a obra que faltava no universo mítico de Marion Zimmer Bradley, explorando as origens desta lendária e mítica saga que continua a encantar milhões de leitores em todo o mundo.
VERGÍLIO FERREIRA - O Excesso da Arte num Professor por Defeito, Maria Almira Soares
Novidade Julho 2010
Vergílio Ferreira, nome maior das Letras portuguesas, foi simultaneamente professor. Percorrendo a sua obra ensaística, ficcional e diarística, Maria Almira Soares, neste seu ensaio premiado, releva o carácter singular da sua identidade docente, a génese da sua alma ensinante. E conclui:
«Ao graduar o professor meticuloso em mestre excessivo, abre a fenda sobre a paisagem fascinante do seu saber, suscitando o desejo de aceder. O professor Vergílio Ferreira é a liberdade e o debate habitando o formalismo, a palavra pura, essencial, denunciando a codificação didáctica. Esta palavra que assume é o seu bem e o seu mal, a montante e a jusante da lição, em insubmissão e ruptura, em amargura e violência. A linha de coerência do professor Vergílio Ferreira é complexa, paradoxal. A densidade deste paradoxo revela a sua inscrição profunda na vivência autêntica da função educativa.»
A propósito da Obra inédita de Vergílio Ferreira, poderão consultar um excelente artigo informativo de Isabel Coutinho aqui: http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=260764
Vergílio Ferreira, nome maior das Letras portuguesas, foi simultaneamente professor. Percorrendo a sua obra ensaística, ficcional e diarística, Maria Almira Soares, neste seu ensaio premiado, releva o carácter singular da sua identidade docente, a génese da sua alma ensinante. E conclui:
«Ao graduar o professor meticuloso em mestre excessivo, abre a fenda sobre a paisagem fascinante do seu saber, suscitando o desejo de aceder. O professor Vergílio Ferreira é a liberdade e o debate habitando o formalismo, a palavra pura, essencial, denunciando a codificação didáctica. Esta palavra que assume é o seu bem e o seu mal, a montante e a jusante da lição, em insubmissão e ruptura, em amargura e violência. A linha de coerência do professor Vergílio Ferreira é complexa, paradoxal. A densidade deste paradoxo revela a sua inscrição profunda na vivência autêntica da função educativa.»
A propósito da Obra inédita de Vergílio Ferreira, poderão consultar um excelente artigo informativo de Isabel Coutinho aqui: http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=260764
segunda-feira, 31 de maio de 2010
A CHEGAR (2), Planície de Espelhos
Pré-publicação de Planície de Espelhos, Gabriel Magalhães
(Primeiro capítulo disponível para download em: http://www.scribd.com/doc/32253265/Planicie-de-Espelhos-Gabriel-Magalhaes-Difel-2010)
«No quarto, em cima da cama, encontra-se o seu cadáver. Da rua, vêm brilhos que descaem das janelas. E um certo rumor como que de búzio ou de mar ao fim da tarde paira sobre a cidade. Uma certa cidade de um país civilizado. O homem levanta-se do cadeirão em tons de urso-pado. (...) Sabe exactamente o que deve fazer: desviar-se dos espelhos e das crianças. E também livrar-se do seu corpo morto. Mas não é fácil empurrar o cadáver cama abaixo e arrastá-lo pelo corredor fora. Os sons que faz um corpo sem vida são algo especial. Algo perfeitamente sério. Não há nada que soe daquele modo abafado.
Três horas da manhã. Abre a porta de casa. No patamar não se vê ninguém. Depressa, depressa. O homem resfolega. Na cabina do elevador, todo ele estremece. No espelho que vai do texto ao chão, vê-se o cadáver reflectido, mas dele mesmo não existe qualquer imagem. (...)»
Nas livrarias a 2 de Junho de 2010
(Primeiro capítulo disponível para download em: http://www.scribd.com/doc/32253265/Planicie-de-Espelhos-Gabriel-Magalhaes-Difel-2010)
«No quarto, em cima da cama, encontra-se o seu cadáver. Da rua, vêm brilhos que descaem das janelas. E um certo rumor como que de búzio ou de mar ao fim da tarde paira sobre a cidade. Uma certa cidade de um país civilizado. O homem levanta-se do cadeirão em tons de urso-pado. (...) Sabe exactamente o que deve fazer: desviar-se dos espelhos e das crianças. E também livrar-se do seu corpo morto. Mas não é fácil empurrar o cadáver cama abaixo e arrastá-lo pelo corredor fora. Os sons que faz um corpo sem vida são algo especial. Algo perfeitamente sério. Não há nada que soe daquele modo abafado.
Três horas da manhã. Abre a porta de casa. No patamar não se vê ninguém. Depressa, depressa. O homem resfolega. Na cabina do elevador, todo ele estremece. No espelho que vai do texto ao chão, vê-se o cadáver reflectido, mas dele mesmo não existe qualquer imagem. (...)»
Nas livrarias a 2 de Junho de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A CHEGAR...
PLANÍCIE DE ESPELHOS, Gabriel Magalhães
Este livro é mágico. O leitor deverá pegar nele com todo o cuidado. Nunca se sabe bem o que pode acontecer quando alguém folheia as páginas deste romance. A protagonista, Marta, uma professora universitária, parte para uma viagem que a levará a encontrar-se com um fantasma que lhe pede boleia, à noite, numa estrada alentejana. O espectro voltará a aparecer no dia seguinte, assombrando a sua vida. Mas a maior surpresa acontece quando o fantasma surge na vida do autor - e também na existência de cada leitor deste romance. Porque Planície de Espelhos leva às últimas consequências a magia da literatura.
Sobre o autor:
Gabriel Magalhães está a recuperar dos perigos de ter escrito este livro. Através da alquimia da literatura, este romance transformou-o noutra pessoa. Durante esta metamorfose criativa, continuou a ser quem era: professor da Universidade da Beira Interior, especializado em Estudos Ibéricos e em Estudos Literários, e autor do romance Não Tenhas Medo do Escuro (Difel, 2009, Prémio de Revelação APE/DGLB). Publicou também a monografia Garrett e Rivas: o Romantismo em Espanha e Portugal. Colabora no jornal La Vanguardia, de Barcelona, e vive com a sua família na Covilhã.
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